Existe uma perspectiva real de elevação na taxa de juros, para os próximos meses, pois o quadro esperado pelo governo, para uma inflação convergindo para o centro da meta, que é de 4,5% está se tornando uma miragem, e o mercado já trabalha com um índice muito próximo do teto da meta, para o ano todo, que é de 6,5%, portanto a pressão de aumento no segundo semestre tende a se confirmar, contrariando todas as expectativas do governo federal.
Volta o governo a estar em desvantagem na guerra das chamadas expectativas, pois estamos no período de negociações salariais de categorias sindicais de trabalhadores, com representações fortíssimas, podendo elevar o risco de indexação de toda a economia.
E hora da presidente Dilma, junto com sua equipe econômica vir a público e falar com franqueza, sobre o momento difícil que se aproxima não sendo mais possível contemporizar com argumentações frágeis e palavras fácies, muito utilizada pelo seu padrinho politico Lula.
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