É improvável que o fim da luta pela paz, segurança e estabilidade na Líbia coincida com a queda do regime de Muammar Kadafi. Para o Conselho Nacional de Transição (CNT) pode ser mesmo tão difícil conquistar a paz quanto tem sido vencer a guerra.
Com desconfiança de longa data e discórdia quanto à divisão dos papéis dentro do poder ameaçando esfacelar as frouxamente aglutinadas facções rebeldes, circula até o temor de que as salvas de tiros comemorativas em breve passem a ser redirecionadas contra os rivais, na briga pelo controle sobre os destroços da Líbia pós-Kadafi.
No momento, o CNT, reconhecido por 32 países como representante único da Líbia, não dispõe de um gabinete de governo. O último foi dissolvido por Mustafa Abdul Jalil, um juiz que renunciou ao cargo de ministro da Justiça, após o início do levante, e agora é presidente do conselho de transição. A causa da dissolução foi o fracasso das investigações em torno do assassinato do comandante rebelde Abdul Fatah Younis, em julho.
Por DW-World.de
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