A recente escalada de preços do petróleo no mercado internacional, beirando os 20% no ano, reforça a expectativa de alta da gasolina e do óleo diesel no Brasil ainda no primeiro semestre. Nos derivados que não seguem a política de preços estáveis da Petrobras, os reflexos do aumento já são sentidos, como nos plásticos.
Embora a estatal evite repassar ao mercado interno variações bruscas na cotação do barril, a opinião de especialistas é de que a situação se tornou insustentável. A defasagem entre a cotação do petróleo no Exterior e o preço vendido no Brasil já supera os 30%.
— Os valores da gasolina e do óleo diesel estão congelados nas refinarias desde 2008. A Petrobras vem acumulando prejuízos, não há como manter essa política — aponta Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
De Joana Colussi / Zero Hora
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