O povo brasileiro vive hoje o momento mais triste e decepcionante da sua vida política, não pela sua capacidade de decernir o que é certo ou errado, muito pelo contrário, pois tem toda a liberdade de escolher, e assim deliberar o seu filial, tanto para gerir os recursos públicos como para legislar sobre seus anseios e perspectivas de vida.
Na verdade o político hoje sobrevive em função do seu dilema existencial e de perpetuação, sem ao menos considerar a vontade do seu avalista, e como exemplos têm o projeto de governo de seus partidos e sua base sustentação política, que em principio tem como foco a premissa programática de pungência existencial.
É verdade que cabe ao politico, que se acha insubstituível, e tem até mesmo dificuldade de indicar um par que venha a lhe representar, sem considerar que a mudança lhes trará perdas financeiras, e isso é o que mais lhe desagrada.
Agora o dilema do político, que mesmo impossibilitado de concorrer a uma eleição, por problemas próprios de sua administração, sujeita os populares a decidir sobre indicações inexpressivas, mas que compartilha com sua ardia irregularidade de corrupção.
De Júlio Cunha
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