segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Desmatamento da Amazônia caiu 38%, indica Inpe


Uma das teses malucas, irracionais, espalhadas por Marina Silva, a sem-partido, é que o debate sobre o novo Código Florestal aumentou o desmantamento. Não haveria razões lógica pra isso porque o texto não protege de modo nenhum novos desmatamentos — ao contrário. E também não é leniente com os antigos, diga-se.
O desmatamento na região amazônica teve uma queda de 38% no mês de agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, indicam dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Ministério do Meio Ambiente, em Brasília.
Analisando imagens de satélite, o instituto detectou a derrubada de 164 km² - o equivalente a cem vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Um ano antes, haviam sido 265 km² devastados em agosto. Em relação a julho deste ano, também houde redução, já que naquele mês foram 225 km². A cobertura de nuvens foi a menor da história, com 3%, o que contribuiu para a qualidade dos dados de monitoramento via satélite.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, a queda é resultado do esforço de fiscalização feito pelo governo. Depois de registrada a devastação de 477 km² em abril deste ano, um gabinete de crise foi instalado para aumentar a vigilância, em especial no norte de Mato Grosso.
“Instalamos o gabinete de crise e, de lá para cá, conseguimos reduzir e colocar muito abaixo do que era o perfil médio do ano passado”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
De Veja/Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário