Cerca de 15 mil oficiais das Forças Armadas Venezuelanas vão combater o narcotráfico e guerrilhas nos quase 4600 quilómetros de fronteira com a Colômbia, Brasil e Guiana.
Trata-se, segundo o ministro venezuelano da Defesa, Henry Rangel Silva, da "Operação Centinela", que se iniciou no domingo com o envio de 2000 militares para o sul do Estado venezuelano de Táchira (a 800 quilómetros a sudoeste de Caracas), para patrulhar os mais de 2200 quilómetros de fronteira com a Colômbia.
Aquele responsável precisou que existem 150 postos fronteiriços de controlo, a partir de de onde se realizam ações de informações e patrulhamento da zona e que o propósito é desmantelar laboratórios de droga e combater guerrilhas que geram violência no território nacional.
Em declarações aos jornalistas, Rangel Silva explicou que as ações da etapa já iniciada estão a ser feitas de forma coordenada com a Colômbia e que na fronteira colombo-venezuelana, além de existirem organizações relacionadas com o narcotráfico, operam grupos de guerrilheiros, paramilitares e sequestradores.
Por outro lado, o ministro confirmou que foram detidas 17 pessoas (14 colombianos e três venezuelanos) suspeitos de serem membros de um grupo de 25 pessoas que participaram, no dia 10, numa emboscada a dois militares do Exército venezuelano.
Esses dois militares foram assassinados quando realizam patrulhamento em duas localidades do município Junín, no Estado venezuelano de Táchira.
De Jornal de Noticias
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