“União Europeia vai boicotar a Argentina", diz especialista
A Argentina deverá sentir por muito tempo o impacto de sua decisão de expropriar 51% da YPF, que era controlada pela espanhola Repsol YPF. A medida repercutiu de forma negativa pelo mundo, já que autoridades europeias, americanas e mexicanas criticaram a nacionalização. Cristina Kirchner alegou que a companhia precisava realizar mais investimentos para fazer frente à escassez energética do país sul-americano. Segundo Antônio Carlos Peixoto, cientista político da Uerj, a União Europeia (UE) vai aumentar a pressão em cima do governo portenho.
“A União Europeia vai boicotar as exportações argentinas. Eles devem frear os investimentos em direção a Buenos Aires”, prevê o analista. Até o momento, Madri reduziu as importações de biocombustíveis da Argentina. Além disso, o Parlamento Europeu pediu à Comissão Europeia que pense represálias para o país da América do Sul, como, por exemplo, a suspensão de benefícios comerciais.
Apesar das críticas, as expropriações tem caráter legal e a representação não deverá ocorrer na Organização Mundial do Comércio (OMC).
De Jornal do Brasil
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