"Eu sou uma vítima!" Depois do episódio em que Carminha, desmascarada, repetia o bordão, mais um pico de consumo de energia é esperado durante o último capítulo do fenômeno de audiência que virou Avenida Brasil - e a culpa pode ser do Divino.
O estilo de vida deste bairro fictício do subúrbio e os personagens carismáticos que nele vivem são um marco da ascensão da classe média brasileira - agora na televisão.
Além de altas doses de drama, brigas, vingança e reviravoltas, especialistas dizem que muito do sucesso da novela de João Emanuel Carneiro se deve ao fato de retratar a classe média brasileira e refletir mudanças na sociedade, afastando-se dos personagens e bairros ricos que geralmente estão no centro das tramas.
"A novela reflete uma classe C que quer se ver. É diferente do novo rico do passado, que queria parecer quem não era e tinha vergonha de falar de onde vinha", diz Renato Meirelles, sócio diretor do instituto de pesquisa Data Popular, especializado na nova classe média.
"Agora não. O Tufão (personagem de Murilo Benício) tem orgulho de falar de sua história e de sua origem. Ele ficou rico, mas não saiu de seu bairro", exemplifica.
A expectativa é que metade dos espectadores brasileiros, de todas as classes, estejam vidrados no capítulo em que será revelado "quem matou o Max"; o que será de Nina e Tufão nas mãos de Santiago e Carminha; e uma série de resoluções antes do tão esperado "fim".
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De BBC Brasil
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