quinta-feira, 11 de abril de 2013

Recolhimento forçado de moradores de rua pode leva o MP ao ajuizamento de ações contra Paes e Bethlem

MP-RJ processa Paes e Bethlem por improbidade e pede R$ 300 milhões

Promotor de Justiça quer indenização para moradores de rua recolhidos com violência


A onda de recolhimentos forçados da população de rua da cidade do Rio de Janeiro para abrigos, adotada pela Prefeitura, através da Secretaria de Ordem Pública, desde 2009, pode custar muito caro para o prefeito Eduardo Paes e para o secretário Municipal de governo Rodrigo Bethlem. 

Isso porque o promotor Rogério Pacheco Alves, da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania ajuizou duas ações contra a Prefeitura nesta quarta-feira (10). As duas são frutos de um inquérito civil iniciado em agosto do ano passado, aberto para investigar as ações da Seop contra a população de rua. 
Na primeira ação civil pública (ACP), Pacheco pede que Eduardo Paes e Bethlem respondam por improbidade administrativa, por terem descumprido um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual ficou firmado que a Prefeitura suspenderia as ações. As abordagens contaram até com garis da Comlurb para recolher pertences dos mendigos - como roupas e documentos - alegando ser lixo.
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De Maria Luisa de Melo, jornal DO BRASIL

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