A cidade predominantemente curda, sitiada há mais de 40 dias, tornou-se o foco de uma guerra global contra os insurgentes muçulmanos sunitas, que ocuparam vastas áreas do Iraque e da Síria e declararam um "califado" islâmico em territórios dos dois países.
Os combatentes mataram ou expulsaram muçulmanos xiitas, cristãos e outras comunidades que não partilham sua visão radical do islamismo sunita. Eles executaram pelo menos 220 sunitas iraquianos em retaliação a uma tribo que se opôs ao seu avanço sobre territórios a oeste da capital, Bagdá, nesta semana.
O cerco a Kobani se tornou um teste para a capacidade de a coalizão encabeçada pelos norte-americanos deter o avanço do Estado Islâmico, e até agora as semanas de bombardeios não romperam a resistência extremista...
De Humeyra Pamuk e Raheem Salman, REUTERS BRASIL
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