Sem o apoio de mínimo 27 senadores, o pedido de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigaria denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes foi devolvido à oposição na quarta-feira pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A devolução representa, na prática, o arquivamento do pedido - o que levou senadores da oposição a recomeçarem do zero a coleta de assinaturas para tentar viabilizar a comissão.
A atitude de Sarney segue o regimento do Senado, que prevê a leitura do pedido de investigações no plenário da Casa depois que ele é formalmente solicitado. Como o pedido da oposição não atendia o critério mínimo de assinaturas, acabou devolvido. DEM e PSDB tinham conseguido as 27 assinaturas na terça-feira (2), mas dois senadores governistas retiraram o apoio à criação da CPI.
O PSDB recomeçou a coleta de assinaturas numa ofensiva para tentar emplacar a comissão. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), conseguiu até agora o apoio de 19 senadores às investigações - cinco deles integrantes de partidos governistas: Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Pedro Taques (PDT-MT).
A devolução representa, na prática, o arquivamento do pedido - o que levou senadores da oposição a recomeçarem do zero a coleta de assinaturas para tentar viabilizar a comissão.
A atitude de Sarney segue o regimento do Senado, que prevê a leitura do pedido de investigações no plenário da Casa depois que ele é formalmente solicitado. Como o pedido da oposição não atendia o critério mínimo de assinaturas, acabou devolvido. DEM e PSDB tinham conseguido as 27 assinaturas na terça-feira (2), mas dois senadores governistas retiraram o apoio à criação da CPI.
O PSDB recomeçou a coleta de assinaturas numa ofensiva para tentar emplacar a comissão. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), conseguiu até agora o apoio de 19 senadores às investigações - cinco deles integrantes de partidos governistas: Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Pedro Taques (PDT-MT).
“O pavor demonstrado pelo governo quando se viabilizou as assinaturas demonstra que não há a intenção de se investigar a corrupção”, afirmou Dias. Desde a terça-feira o Palácio do Planalto entrou em campo para mobilizar líderes governistas a trabalharem contra a instalação da CPI. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que vem procurando senadores de partidos da base de apoio da presidente Dilma Rousseff para pedir que não assinem o requerimento.
Açoite político
“A CPI seria um instrumento de açoite político no governo. Convencemos dois senadores a retirarem assinaturas, isso é que vale. Tudo já está sendo investigado pelo governo”, afirmou Jucá. Os governistas João Durval (PDT-BA) e Reditario Cassol (PP-RO) haviam assinado ontem o pedido de criação da CPI - mas voltaram atrás depois da pressão do governo. O tucano Ataídes Oliveira (PSDB-TO) chegou a retirar sua assinatura do pedido por influência do titular do seu mandato, o governista João Ribeiro (PR-TO).
Diante da pressão da oposição, já que é integrante do PSDB, o senador disse que decidiu apoiar novamente as investigações sobre irregularidades no Ministério dos Transportes depois de se justificar com Ribeiro. “Eu posso ter vacilado diante do meu compromisso com o meu companheiro João Ribeiro. Mas estou corrigindo a falha. Estou aqui em busca da verdade, dos esclarecimentos dos fatos. Desfiz o compromisso com o titular do meu mandato em defesa da ética e dos meus valores”, afirmou Oliveira.
“A CPI seria um instrumento de açoite político no governo. Convencemos dois senadores a retirarem assinaturas, isso é que vale. Tudo já está sendo investigado pelo governo”, afirmou Jucá. Os governistas João Durval (PDT-BA) e Reditario Cassol (PP-RO) haviam assinado ontem o pedido de criação da CPI - mas voltaram atrás depois da pressão do governo. O tucano Ataídes Oliveira (PSDB-TO) chegou a retirar sua assinatura do pedido por influência do titular do seu mandato, o governista João Ribeiro (PR-TO).
Diante da pressão da oposição, já que é integrante do PSDB, o senador disse que decidiu apoiar novamente as investigações sobre irregularidades no Ministério dos Transportes depois de se justificar com Ribeiro. “Eu posso ter vacilado diante do meu compromisso com o meu companheiro João Ribeiro. Mas estou corrigindo a falha. Estou aqui em busca da verdade, dos esclarecimentos dos fatos. Desfiz o compromisso com o titular do meu mandato em defesa da ética e dos meus valores”, afirmou Oliveira.
De: Jornal O Estado
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