quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alta do dólar faz dívida externa saltar R$ 91,8 bilhões


Se, hipoteticamente, o governo e as empresas decidissem zerar ontem a dívida externa brasileira acumulada até julho, com a cotação do dólar comercial em R$ 1,8450, gastariam cerca de R$ 91,8 bilhões a mais do que se a mesma decisão fosse tomada no dia 26 de julho deste ano, quando o dólar atingiu R$ 1,5360 no balcão, equivalente ao menor valor desde a adoção do regime de câmbio flutuante. Esse avanço da dívida é resultado da valorização de 20,12% do dólar no período.
Segundo dados do Banco Central referentes ao setor externo no mês de julho, a dívida externa brasileira total era de US$ 297,092 bilhões, o que correspondia, ontem, a R$ 548,135 bilhões. No dia 26 de julho, a dívida equivalia a R$ 456,334 bilhões. Desse montante em dólares, US$ 49,462 bilhões estão na rubrica de curto prazo, ou seja, com vencimento em até 12 meses. Portanto, apenas a dívida de curto prazo teve um incremento, em reais, de R$ 15,284 bilhões, resultado da diferença entre os R$ 75,974 bilhões que valia em 26 de julho, e os R$ 91,258 bilhões de ontem.
A dívida de longo prazo, com vencimento superior a 12 meses, fechou julho em US$ 247,630 bilhões. Assim, o gasto para o pagamento integral do montante seria de R$ 456,878 bilhões hoje, ante R$ 380,360 bilhões em 26 de julho. Esses números resultam em um acréscimo de R$ 76,518 bilhões no período.
De ig.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário