quarta-feira, 19 de outubro de 2011

BC transmite incerteza - e coloca economia em risco


Copom deve, uma vez mais, baixar a Selic nesta quarta-feira e seguir com sua estratégia de afrouxamento monetário, mesmo que os efeitos da crise ainda não tenham chegado ao Brasil.

Em meados de agosto, o economista que afirmasse possuir a expectativa de que o Banco Central começaria a cortar a taxa básica de juros (Selic) seria chamado de lunático. Afinal, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), superava desde abril o teto da meta de 6,5% no critério da variação acumulada em doze meses – e não havia sinais claros de desaceleração na alta dos preços. Contudo, o próprio Banco Central encarregou-se da maior das surpresas. Em 30 de agosto, anunciou uma queda de 0,5 ponto porcentual na Selic. Desde então, prever os passos da autoridade monetária no governo Dilma, que já era tarefa complicada, tornou-se quase impossível. Tanto que, dentre 26 instituições financeiras consultadas pela agência Reuters nesta semana, há seis que projetam uma queda da taxa de juros superior a 0,5 ponto porcentual na reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do BC, que se realiza nesta quarta-feira.
(...)

De Veja

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