O restaurante Planalto, de Brasília, inaugurou um serviço que está fazendo sucesso na capital, o rodízio de Ministros. Por apenas R$ 1 milhão, qualquer um pode comprar um ministro e receber verbas ainda mais milionárias. O freguês pode escolher se vai participar de falcatruas na sua área de preferência ou se aventurar em setores mais lucrativos. Como em qualquer outro restaurante, a gorjeta para o ministro é de 10%.
O grande problema enfrentado pelo restaurante é a rotatividade da mão de obra. Os ministros saem do lugar tão rapidamente que a empresa muitas vezes não sabe nem mesmo com quem vai negociar. Outro problema é que, como em toda churrascaria, o chão é sempre escorregadio. E os ministros caem. A presidente também mandou instalar antiderrapante na rampa do Planalto para evitar que os ministros caiam.
A presidente Dilma Rousseff já anunciou que a partir de agora todo ministro será interino. Antes de tomar posse, o ministro passará três meses sendo investigado pela imprensa. Se não aparecer qualquer denúncia ele será efetivado no cargo. O governo já estuda também fazer um novo reality show, o Big Brother Ministro. A cada nova denúncia, o povo poderá votar para ver se o ministro será eliminado ou não. A presidente negou o pedido para participar do Fantástico. Ela pediria uma música, depois que cinco ministros caíram.
De Nelito Fernandes/EPOCA
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