sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tensão e muito dinheiro da campanha de Haddad


Apareceu uma zona de atrito na coordenação da pré-campanha do ministro da Educação Fernando Haddad, que ainda não ganhou, mas provavelmente já levou a candidatura a prefeito de São Paulo em 2012. Ele não só conquistou apoio da maioria dos vereadores da cidade como começa a receber a adesão da maioria das correntes do partido.
A tensão lembra uma clássica disputa de poder e prestígio, como é natural em toda eleição. Também envolve um fator estratégico, também comum em toda eleição: a coleta e distribuição de verbas de campanha para os candidatos.
Com apoio de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não se imagina que Haddad venha a ter dificuldades para reunir um cofre bem recheado de contribuições. Entre petistas, há a certeza absoluta de que o ministro-candidato irá navegar num oceano de recursos, o que ajuda a explicar o interesse crescente de vereadores e candidatos para apoiá-lo. Quem conhece o funcionamento de uma campanha municipal sabe que a candidatura ao Executivo é decisiva para receber grandes financiamentos, que mais tarde são distribuídos aos vereadores.
(...)

De Paulo Moreira Leite/Época

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