sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Inflação para baixa renda quase dobra em setembro


A inflação percebida por famílias de baixa renda quase dobrou em setembro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), apurado entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice mostrou alta de 0,55% em setembro, após subir 0,33% em agosto. Com este resultado, o índice acumula altas de 4,30% no ano e de 7,45% em 12 meses.
A taxa do IPC-C1 em setembro ficou acima da variação média de preços entre famílias mais ricas, com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), e que subiu 0,50% no mesmo mês. Na inflação acumulada no ano, o IPC-C1 ficou abaixo do IPC-BR para o mesmo período (4,69%). Mas no acumulado em 12 meses até setembro, o IPC-C1 subiu de forma mais intensa do que o IPC-BR (7,14%).
Quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços, de agosto para setembro. É o caso de Habitação (de 0,43% para 0,89%), Alimentação (de 0,52% para 0,58%), Vestuário (de -0,66% para 1,22%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,16%). Isso porque houve aceleração de preços; fim de queda de preços; ou deflação mais fraca em produtos de peso no cálculo da inflação em cada um destes grupos. É o caso de gás de botijão (de 0,03% para 1,49%), hortaliças e legumes (de -6,34% para -4,56%), roupas (de -0,52% para 1,47%) e alimento para animais domésticos (de -0,44% para 0,38%), respectivamente.
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De Isto É

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