quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Meu bem, meus bens


Nunca é tarde para recomeçar. A prova viva é Cayetana Fitz-James Stuart, 85 anos também conhecida como a duquesa de Alba, detentora, segundo o Guinness Book, do recorde mundial de número de títulos de nobreza — 45 no total. Na Espanha, onde ela é ídolo mais pop que a própria família real, só se fala da severa crise econômica e de seu terceiro casamento, hoje, com o funcionário público bonitón Alfonso Díez, 24 anos mais moço. A história é contada na coluna impressa em nossa revista ÉPOCA esta semana.
O local do enlace é a propriedade Dueñas de Sevilha, um de seus mais de 20 palácios espalhados pelo país. Instados pelos seis filhos da duquesa, frutos de sua primeira união, com o duque deSotomayor, o rei Juan Carlos e a rainha Sofia bem que tentaram dissuadi-la da nova aventura amorosa, mas foram vencidos pela obstinação da prima, famosa pela extensa coleção de amantes e obras de arte. Entre as últimas, figuram raridades como o primeiro mapa da América feito por Cristóvão Colombo, obras de Rembrandt, Picasso, Goya e Renoir e a primeira edição de Dom Quixote, de Cervantes.
O acervo, as propriedades e a fortuna, estimada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros, não estarão ao alcance do noivo, que assinou um pacto antenupcial abrindo mão de tudo em nome do amor enquanto ela cedeu à pressão da família e repartiu os bens entre os filhos e os netos, guardando, contudo, o usufruto em vida. “Tenho muitas obras de arte, mas não posso comê-las, não é?”, explicou a duquesa. Como toda boa nubente, ela fez segredo do vestido, assinado pela dupla de estilistas Victorio y Lucchino, mas avisou que a cor não seria branca. Depois da lua de mel, Díez deixa seu cargo num ministério e se muda para o palácio, é claro.
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De Época/Globo

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