quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"O governo não pagou nada até agora", diz mineiro resgatado há um ano no Chile

Às 14h de segunda-feira, o chileno Edison Peña interrompeu sua corrida diária pelas ruas de Copiapó para atender ao telefonema de Zero Hora.

O hábito saudável, conservado mesmo debaixo da terra nos 69 dias infernais que antecederam o resgate, um ano atrás, o transformou em maratonista: enquanto estava nos subterrâneos do deserto do Atacama, o mineiro rasgou a ponta das botas, transformou-as em tênis improvisados e passou a correr 10 quilômetros diariamente pelos úmidos corredores da mina desabada. Foi a estratégia que descobriu para enganar a mente e manter sãos corpo e espírito.

— Tenho tempo para correr. Estou sem trabalhar, desde o resgate só consegui coisas passageiras — relata.

A qualidade da ligação é ruim. O sinal do celular é fraco em Copiapó, a localidade do norte do Chile onde mora a maioria dos 33 mineiros retirados das profundezas da terra entre os dias 12 e 13 de outubro do ano passado. 



De A Noticia

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