Um incêndio, no começo da tarde deste domingo, no prédio da antiga Academia de Polícia Civil, na avenida Aguanambi, deixou 20 veículos completamente destruídos e mais 12 avariados. Equipes de policiais e bombeiros estiveram no local para debelar o fogo. As causas do incêndio ainda não foram descobertas. A fumaça tomou contra do cenário e dificultou até a contagem do prejuízo . Oito equipes do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para a avenida Aguanambi e ficaram boa parte da tarde para controlar o fogo, dentro do pátio onde os carros estavam estacionados e no matagal, em uma comunidade situada próximo ao prédio. Os 32 carros atingidos pelas chamas estavam com outros 173 veículos. Quase todos apreendidos, segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Luís Carlos Dantas, que acompanhou os trabalhos das equipes dos bombeiros e dos policiais pessoalmente. “Os carros que estão aqui foram descobertos com traficantes de drogas”, contou ele. O prédio da antiga Academia de Polícia serve hoje para acomodar o grupo provisório de Investigação de Homicídios e também cede espaço para o treinamento de tiro, além do depósito onde ficam parados os automóveis apreendidos pelas equipes. Apesar da destruição dos carros ontem, não ficou ninguém ferido e não houve destruições no prédio. As chamas atacaram somente os automóveis.
A Polícia e os bombeiros não têm uma resposta para os motivos do fogo. Os bombeiros suspeitam de que o fogo tenha sido espontâneo. “Nesta época, com ausência de chuva, vegetação alta, calor, seca. Tudo isso provoca a combustão espontânea”, esclareceu o capitão dos Bombeiros, Edir Paixão. “Agora, vamos umedecer a vegetação aqui para evitar outros fatos”, acrescentou o capitão dos Bombeiros. “Somente o laudo da Perícia vai direcionar uma resposta sobre as causas do que aconteceu. Vamos esperar o que dirão os peritos. E também estaremos com inquérito para investigar”, completou o delegado Luís Carlos Dantas.
De O Estado (CE)
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