terça-feira, 10 de abril de 2012

'Batam à nossa porta', diz presidente do BNDES a empresas dos EUA

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta segunda-feira em Washinton que o banco de investimentos está à disposição para financiar investimentos diretos americanos no Brasil, principalmente os que envolvem as áreas de ciência e tecnologia.

"Por favor, batam à nossa porta", disse o executivo a uma plateia de empresários brasileiros e americanos que participavam do seminário "Brasil-Estados Unidos: Parceria para o Século 21".

O encerramento do evento, nesta tarde, contará com a participação da presidente Dilma Rousseff, que está nos EUA para discutir uma série de entendimentos, principalmente na área de cooperação técnica e científica.

Após a palestra, Coutinho afirmou que novas empresas americanas já começaram a bater à porta do BNDES, e que isso aconteceu imediatamente após sua palestra. Ao deixar o palco, o executivo foi cercado por diversos empresários pedindo audiências.

"O BNDES apoia investimentos, criação e ampliação de fábricas [no Brasil]... Todo investimento, especialmente criação de plantas novas e criação da cadeia produtiva que suporta esse investimento, o BNDES pode apoiar e tem apoiado. Temos buscado intensificar o relacionamento, procurando enobrecer essas atividades e caminhar em direção a atividades de pesquisa e desenvolvimento."
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De Folha.com

Opinião

Acredito que o presidente do BNDES está fazendo gracinha em público, para assim diferencia-se dos demais viajaram para aos Estados Unidos, junto com a presidente Dilma, na condição de mala-sem-alça, pois como se sabe a taxa de juros americana orbita entre zero e 2 por cento ao ano, enquanto que as taxas aplicadas e subsidiadas pelo governo brasileiro, variam de 0,5 a 4 por cento ao mês.

Se é pra fazer graça e pareçer diferente então lança a proposta ao povo americano, e diz que os refugiados de lá serão atendidos com os programas sociais do governo federal, sem que sejam submetidos as filas e burocracia inerentes a esse tipo de atendimento.

Obs: Como quase a totalidade da imprenssa americano não toma qualquer conhecimento destas visitas em seu território, seria de bom tamanho que o governo brasileiro ao menos passasse e-mail para os patrícios que lá residem.

De Júlio Cunha   

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