A maconha vendida sob controle do governo no Uruguai, onde o Parlamento
estuda uma lei que regulamenta o mercado dessa droga, será da melhor qualidade e
com o mesmo preço da vendida ilegalmente hoje, de acordo com o diretor do
Conselho Nacional das Drogas.
"Hoje, a maconha é consumida no mercado negro (...) chega misturada com
substâncias que não são necessariamente maconha" ou contém "as partes da planta
que não são destinadas ao consumo humano, tais como folhas, caules e outros. A
que o Estado vai fornecer é uma substância de qualidade superior a essa",
afirmou nesta segunda-feira Julio Calzada à imprensa.
"No mercado negro, hoje, 25 gramas de maconha custam 500 pesos (25 dólares)",
acrescentou o diretor.
Depois de reuniões com "especialistas internacionais e de outras partes
interessadas", determinou-se que o preço "da substância que o Estado pode
distribuir de forma legal não ficará longe dessa média".
Um projeto de lei para regulamentar a produção e venda de maconha foi
apresentado no início de agosto no Parlamento. O único artigo deste projeto de
lei não especifica quais seriam os procedimentos para a implementação do texto.
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De Mundo, GAZETA DO POVO
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