Não é a primeira (tampouco a última) vez que o planeta passa por uma ameaça de chegar ao fim. Só nos últimos 25 anos, a Terra passou por três grandes previsões de que ia acabar: a passagem do Cometa Halley em 1988, as profecias de Nostradamus previstas para o ano de 1999 e o chamado “bug do milênio” na virada de 1999 para 2000. Mas e agora, qual é a explicação para o planeta acabar?
Para explicar o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, é preciso voltar aos tempos da civilização maia (que se desenvolveu na região que hoje é a América Central) antes da chegada dos espanhóis ao continente americano. Distante de outras culturas (como a oriental e européia), os maias desenvolveram uma forma própria de enxergar o mundo. Uma das características desse povo era a forma de contar o tempo.
O Calendário Maia tem como base a contagem do ano em 260 dias, divididos em 13 ciclos de 20 dias. Há também ciclos maiores, sendo que um deles é de cerca de 5125 anos. Como este ciclo é de uma data correspondente ao dia 11 de agosto de 3114 A.C., o fim dele está marcado exatamente para o dia 20 de dezembro de 2012.
O fim do ciclo maia serviu para dar origem ao boato de que o mundo chegaria ao fim em 21/12/12. De acordo com o site da Nasa, as previsões apocalípticas ligaram o fim do Calendário Maia com o choque de um suposto planeta de nome Nibiru com a Terra.
Para quem acredita no fim do mundo, Nibiru estaria em rota de colisão com a Terra. A Nasa afirma que a primeira data do choque que acabaria com o mundo estava marcada para o ano de 2003, mas o fim do Calendário Maia fez com que a catástrofe passasse a ser esperada para o dia 21 de dezembro deste ano.
A Nasa afirma que não há a mínima chance de um planeta de grandes dimensões entrar em colisão com a Terra. Se isso acontecesse, seria completamente visível aos telescópios com, pelo menos com uma década de antecedência. A Nasa também dá conta de que Nibiru não existe.
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De Edgard Matsuki, EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÕES EBC
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