sábado, 8 de dezembro de 2012

Cinzas vulcânicas do Chile escurecem a economia de Bariloche

VOLCANO
Mergulhadores da Marinha inspecionam o rio Limay, em São Carlos de Bariloche, que foi coberto por cinzas vulcânicas em junho.
Numa manhã cristalina de verão nesta estação de esqui na Patagônia, um parapentista solitário voava sobre a orla plácida de um lago. "Quando o vento sopra na direção certa, tudo é perfeito aqui", diz o ex-prefeito Marcelo Cascón.
Essa perfeição se desfez quando o vento virou repentinamente e trouxe com ele uma nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, 88,5 quilômetros ao oeste daqui. Alguns pedestres desta cidade turística cobriram a boca com máscaras cirúrgicas ou cachecol. Uma película fina e granulada logo se acumulou nas vitrines e nos para-brisas.
As erupções vulcânicas, que já duram seis meses, devastaram esta cidade de 130.000 habitantes e as comunidades argentinas próximas, economicamente dependentes de esquiadores no inverno e dos pescadores e praticantes de trilhas durante o verão. Os aeroportos regionais foram paralisados. As reservas nos hotéis estão em forte queda e os restaurantes vivem vazios. Milhares de moradores já se mudaram em busca de oportunidades melhores.
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De Matt Moffett, San Carlos de Bariloche, Argentina, THE WALL STREET JOURNAL

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