sábado, 16 de março de 2013

Venezuela desiste de embalsamar Hugo Chávez



Corpo de Chávez foi transferido para o Quartel da Montanha e permanecerá lá até a decisão final do local de sepultamento


O governo da Venezuela anunciou nesta sexta-feira que descartou a opção de embalsamar o corpo do falecido presidente Hugo Chávez após receber o relatório de uma comissão médica russa que afirmou que para realizar o procedimento, os restos mortais do líder deveriam ficar na Rússia por pelo menos sete meses. 


"Está descartada a opção de embalsamar o corpo do Comandante Chávez depois do relatório de uma comissão médica russa", escreveu o ministro de Comunicações da Venezuela, Ernesto Villegas no Twitter. O ministro também comentou que uma "comissão médica russa estabeleceu que para a realização do procedimento, o corpo deveria ficar na Rússia por entre sete e oito meses".
O corpo do governante foi transferido neste sábado para o Quartel da Montanha, lugar onde Chávez se refugiou quando dirigiu como militar o golpe de Estado fracassado de 1992, e ali permanecerá até que seja decidido o local do sepultamento definitivo de seus restos mortais.
No último dia 7 de março, o presidente interino Nicolás Maduro anunciou que o destino do corpo de Hugo Chávez seria um caixão de vidro na qual permaneceria embalsamado "eternamente" para que seus seguidores pudessem vê-lo. Maduro afirmou que o corpo seria levado ao Museu da Revolução, no oeste de Caracas, uma primeira parada antes de ser transferido para o mausoléu que vai abrigar definitivamente seus restos mortais.
Seguidores do falecido chefe de Estado e dirigentes de seu partido, o Socialista Unido da Venezuela (PSUV), tinham colocado a possibilidade que Chávez fosse levado para o Panteão Nacional, onde estão os restos mortais de Simón Bolívar. No entanto, a proposta de emenda constitucional para levar os restos de Chávez ao Panteão que seria apresentada à Assembleia Nacional foi adiada, pois o governo quer estudar mais "os mecanismos" para essa mudança.

De agência EFE, revista ÉPOCA

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