quarta-feira, 24 de abril de 2013

EUA retiram acusação contra homem do Mississippi em caso de cartas com ricina


TUPELO, Estados Unidos - Promotores dos Estados Unidos retiraram acusações contra um homem do Mississippi suspeito de enviar cartas com a substância letal ricina ao presidente norte-americano, Barack Obama, e a um senador do país, de acordo com uma ordem judicial assinada nesta terça-feira.
A decisão foi tomada horas depois que Paul Kevin Curtis foi libertado de uma prisão no Mississippi sob fiança. Em uma ordem judicial rejeitando as acusações, os promotores disseram que a "investigação em curso revelou novas informações", sem fornecer mais detalhes.
Em entrevista coletiva, Curtis afirmou que respeita Obama e nunca faria mal a um funcionário público. "Eu amo este país", disse ele.
A libertação de Curtis, de 45 anos, aconteceu logo depois que um juiz adiou indefinidamente uma audiência sobre sua prisão.
Christi McCoy, advogado de Curtis, disse à CNN que acredita que seu cliente tenha sido vítima de armação. O jornal Clarion Ledger informou que os policiais revistaram a casa de um segundo homem no Mississippi em conexão com o caso. Um porta-voz para a Procuradoria dos EUA em Oxford, Mississippi, não retornou as ligações para comentar o assunto.
"Eu acredito que alguém que era conhecido e está familiarizado com Kevin simplesmente pegou sua informação pessoal e fez isso com ele", disse McCoy à CNN. "É absolutamente horrível que alguém tenha feito isso."
Curtis foi detido na quarta-feira passada em sua casa em Corinto, Mississippi. Ele foi acusado de enviar cartas a Obama, ao senador por Mississippi Roger Wicker e a um juiz estadual que continham uma substância que preliminarmente testou positivo para ricina, um veneno altamente letal feito a partir de mamona.
As cartas foram interceptadas pelas autoridades antes de chegarem aos seus destinos.
No fim de semana, os investigadores revistaram a casa de Curtis, seu veículo e a casa de sua ex-mulher, mas não conseguiram encontrar qualquer evidência incriminadora, afirmou a advogada ao Northeast Mississippi Daily Journal.


De agência REUTERS BRASIL

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