domingo, 15 de março de 2015

'Risco-país' cresce no Brasil a patamares de 2009



O agravamento das crises política e econômica tem reforçado preocupações no mercado que não se limitam ao âmbito doméstico. Investidores internacionais têm redobrado a cautela em relação ao Brasil, precificando um risco cada vez maior sobre os investimentos feitos no país. Em relação aos países latino-americanos que compõem a Aliança do Pacífico (Colômbia, Chile, México e Peru) houve, desde 2012, um desalinhamento entre o chamado "risco-país" da média desses países e do Brasil.

O risco mensurado pelos 'credit default swaps' (CDS), papéis que funcionam como uma espécie de seguro contra o calote de uma dívida de um país, o índice do Brasil atingiu, na sexta-feira, 301 pontos, o maior valor desde abril de 2009, auge da crise internacional - o patamar ideal é próximo de zero. Enquanto isso, a média dos países da Aliança do Pacífico terminou a semana em 136 pontos. "A diferença começou a aparecer ao longo de 2012, com a guinada na política econômica interna na direção do intervencionismo", afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria. "Cabe lembrar que esses países [da Aliança do Pacífico] têm mantido uma política econômica mais ortodoxa, colhendo os benefícios disso", acrescentou...

De Luis Lima, VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário