Na sua passagem aqui pela Bahia, que mais parece já estar em campanha para a sucessão presidencial de 2014, o ex-presidente Lula deu a entender, em rapidíssima entrevista à imprensa, que quando ocupou o Palácio do Planalto agia como o mesmo rigor (de Dilma) e dizia, então, que “se as pessoas agirem com honestidade e com decência, todo mundo poderá ser absolvido; se as pessoas cometem erros, pagam pelos erros que cometeram. Isso vale para a presidente Dilma, valeu para mim e vale para o Wagner e qualquer um”. Lula pirou de vez. Dilma está tirando e mandando para as profundas de satanás os quadros do PR que Lula nomeou, “se quem agir com honestidade todo mundo pode ser absolvido.” Ora, se alguém é absolvido é porque respondeu a processo por cometer algum delito. De resto, essa história segundo a qual “valeu para mim”, como explicar os mensaleiros que ele não viu e não sabia? E os seus aloprados; e o Valdomiro Diniz? E Dirceu? E Palocci? E os demais, que são muitos? Todos “honestos e absolvidos?” O que Dilma, na verdade, está a fazer é exatamente o que ele não fez. De resto, continua o mesmo com seus discursos voltados para engabelar a população.
(Samuel Celestino)
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