O deputado Fernando Hugo (PSDB) cobrou, ontem, explicações sobre a abertura de contas no banco Bradesco para a realização de convênios entre associações e Governo do Estado. O deputado se referiu à informação contida no relatório entregue pela Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa sobre o caso dos kits sanitários.
O relatório elaborado pelo deputado Dedé Teixeira (PT) foi aprovado na Comissão no final de setembro. O documento registra as visitas realizadas em cada um dos órgãos que estão investigando o caso de irregularidades nos convênios para a construção de kits sanitários.
No documento, contém o questionamento sobre a legalidade da movimentação dos recursos financeiros dos convênios junto ao banco Bradesco. Fernando Hugo apontou que os convênios firmados entre as associações comunitárias e a Secretaria das Cidades tiveram as contas bancárias abertas em uma única agência do Bradesco localizada no bairro Aldeota.
O tucano questiona o porquê de o Bradesco ter sido escolhido, quando entende que esse tipo de movimentação deveria ser feita com bancos públicos.
De acordo com Dedé Teixeira, uma das principais conclusões tiradas dessa questão dos bancos é que há uma diferença de conotação sobre qual tipo de agência bancária pode tratar sobre os convênios.
Por isso, explicou, a Comissão solicitou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e à Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) que esclareçam se a abertura de contas para os convênios deve ser feita apenas através dos bancos oficiais públicos ou com outros bancos, como o Bradesco, que, de acordo com o parlamentar, detem as principais contas do Estado.
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De Diário do Nordeste
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