segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mamona, a semente que não vingou em AL

Arapiraca – Quatro anos atrás, o plantio da mamona para a produção do biodiesel foi apontado pelo Estado como salvação para a agricultura familiar nas regiões Agreste e Sertão. 

Na época, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) foi à Brasília pedir a inclusão de Alagoas no Programa do Biodiesel, do governo federal, e distribuiu 16 toneladas de sementes, beneficiando 500 famílias de agricultores familiares que, em 2007, plantaram cerca de dois mil hectares da oleaginosa.

A despeito da expectativa da época, que era ampliar a área cultivada de mamona para 30 mil hectares, a produção continua tímida. 

Segundo dados da Secretaria Estadual de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), em 2011 foram plantados aproximadamente 500 hectares de mamona e 240 pequenos produtores foram integrados ao programa estadual do biodiesel, o Probiodiesel, que cedeu tratores para arar a terra, distribuiu sementes e forneceu batedeiras. 

Entretanto, o principal incentivo para o agricultor previsto no programa, a concessão de R$ 200 para ajuda de custo por hectare plantado, que poderia chegar no máximo a R$ 600 por beneficiado, não saiu do papel. 
(...)


De GAZETA DE ALAGOAS

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