Para o repórter, o "Brasil opera de maneiras que estamos condicionados a pensar que são incompatíveis com uma sociedade livre bem sucedida".
"O governo central é muito mais poderoso que nos EUA. Também é muito mais corrupto. A criminalidade é alta, as escolas são fracas, as estradas são ruins e os portos mal funcionam", escreve Lemann. "Ainda assim, entre as principais potências econômicas do mundo, o Brasil atingiu uma trifeta rara: alto crescimento, liberdade política e desigualdade decrescente."
A estrela da reportagem é a presidente Dilma Rousseff, que foi entrevistada por Lemann e ganhou uma ilustração em uma das páginas da revista. Sobre os escândalos de corrupção do governo, o repórter afirma que "ninguém acredita que Rousseff seja corrupta, mas ela trabalhou por anos com algumas das pessoas que se demitiram".
Para a "New Yorker", os EUA parecem estar constantemente na mente de Dilma, "como um exemplo de como não lidar com a crise econômica mundial".
Apesar de reconhecer o poder de Dilma, a reportagem afirma que a política brasileira gira em torno de seu antecessor, Luís Inácio Lula da Silva. "Lula a ungiu como sua sucessora em 2010", conta.
De Política/O ESTADO DE SÃO PAULO
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