segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cerca de 25% da população rural vive na miséria

Brasília. Já faz algum tempo que o Brasil virou uma das maiores potências agrícolas do mundo, produzindo o suficiente para alimentar sua população e importando pouco de outros países. O País também é grande exportador de carne, soja, frutas, café, milho e algodão. No entanto, é no campo, onde é gerada toda essa riqueza, que o Brasil ainda tem um grande número de pessoas vivendo à beira da miséria - uma dívida social que assombra.

Dos anos 90 para cá, o Brasil passou por grandes mudanças: ganhou uma nova moeda, conseguiu dominar a inflação, criou programas sociais importantes e a economia voltou a crescer. Só na última década, 40 milhões de pessoas entraram para a classe média no Brasil e a pobreza caiu ao menor nível da história. Atualmente, as categorias de renda mais elevadas e a vasta classe média brasileira já somam, juntas, cerca de 70% da população do País.

Mesmo com toda esta evolução das últimas décadas, muita gente ainda vive em condições de pobreza extrema. Segundo os dados mais recentes do IBGE, atualmente a miséria atinge 16.270 milhões de pessoas no Brasil, o equivalente a 8,5% da população total do País.

Para ser considerada extremamente pobre ou miserável, a família deve ter renda per capita de até R$ 70,00 por mês. Por exemplo, uma casa com seis pessoas que têm renda mensal de R$ 300,00 entra na lista da pobreza extrema porque, o rendimento total dividido pelo número de moradores, fica em apenas R$ 50,00 por mês.

Atualmente, 25% da população rural do Brasil vive em situação de pobreza extrema. Isso significa um em cada quatro moradores do campo. A maior parte deles se concentra no Norte e, principalmente, no Nordeste.


De DIÁRIO DO NORDESTE

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