O ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff são citados pelo Ministério Público Federal em São Paulo numa ação contra a prescrição do crime de improbidade administrativa. Os procuradores apuram possível responsabilidade de ambos em irregularidades numa licitação da Transpetro (Petrobras), realizada em 2010, para a instalação de um estaleiro em Araçatuba, São Paulo, e a fabricação de 20 comboios de barcaças destinadas ao transporte de etanol. A licitação foi vencida por R$ 430 milhões por um consórcio de empresas investigado pela Lava Jato.
Os procuradores que atuam no caso entendem haver indícios do envolvimento de Lula e Dilma no direcionamento do contrato para a cidade de Araçatuba. Como a Justiça ainda não decidiu em qual Estado o processo deve tramitar (São Paulo ou Rio de Janeiro) e como ambos não responderam a questionamentos, os procuradores entraram com a ação para evitar que o crime de improbidade expire. Procurados por EXPRESSO, Lula e Dilma não quiseram se manifestar.
De Nonato Viegas, ÉPOCA
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