BRASÍLIA - Aproximadamente 2,5 mil militares do Exército Brasileiro e da Força Nacional de Segurança estão patrulhando as ruas de Fortaleza e da região metropolitana, no lugar de parte dos policiais militares e bombeiros cearenses que paralisaram as atividades na quinta-feira, dia 29.
Segundo o Comando da 10ª Região Militar, órgão do Exército responsável por coordenar a chamada Operação Ceará, 710 homens do Exército, 169 da Força Nacional e 1.620 integrantes de órgãos federais de segurança pública farão o patrulhamento ostensivo pelo tempo que for necessário.
De acordo com o comando, somados aos policiais militares e bombeiros que não aderiram à paralisação, a operação conta com cerca de 5 mil homens. Embora, inicialmente, as operações se concentrem na região metropolitana da capital, não está descartado, se necessário, o envio de parte do contingente a outras cidades.
Além do patrulhamento, os militares também podem fazer operações como busca e apreensão, controle de distúrbios, interdição de áreas, desocupação de instalações públicas, desobstrução de vias de circulação e defesa de pontos e áreas sensíveis.
A operação foi deflagrada no sábado, logo após o governador Cid Gomes ter decretado situação de emergência em todo o estado, e a presidente Dilma Rousseff ter autorizado o envio das tropas para garantir a segurança da população e de turistas que passaram as festas de fim de ano na região.
Além de reivindicar reajuste salarial de 80% até o fim de 2015, concessão de promoções e escala de 40 horas semanais, os policiais e bombeiros querem garantias de que os militares que aderiram ao movimento não sofrerão represálias.
De O GLOBO
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