sábado, 24 de março de 2012

Um "não" ao ódio, à violência e a cultura da morte!


Dois meliantes morais foram presos porque faziam um site asqueroso, em que incitavam a agressão a negros, mulheres, judeus, cristãos, homossexuais e a qualquer um que discordasse das barbaridades que escreviam. No rol de suas boçalidades, que inclui a defesa da pedofilia, também constavam alguns ataques à esquerda, o que bastou para que alguns idiotas — que são nada menos do que o oposto complementar desses dois delinquentes — os tachassem de “direitistas”. Não! Direitista era Winston Churchill. Direitista era Charles De Gaulle. Direitista era Konrad Adenauer. Esses dois são apenas candidatos a bandidos. Eles pertencem à mesma escória moral que, num outro nicho de opinião, invade e depreda prédios públicos; prega abertamente a agressão a adversários ideológicos; defende, como movimento organizado, o assassinato de fetos; faz a apologia do consumo de drogas (embora elas sejam hoje um flagelo, que destrói milhares de famílias pobres); defendem o terrorismo — há gente escrevendo artigo em jornal afirmando a legitimidade do terror — e, como vimos, já chega ao paroxismo de defender o infanticídio.
Os dois grupos certamente se querem muito diferentes; um acredita que o outro é seu inimigo ideológico; um pretende que o outro queira o avesso dos seus anseios. Mas essa é uma falsa contradição. Agora como antes, eles têm a mesma natureza. Os dois grupos são incompatíveis com um mundo que garante as liberdades públicas, os direitos individuais e a vida. Igualam-se no culto à morte, na defesa do ódio redentor, na certeza de que é preciso eliminar o outro para sobreviver. Eles estão juntos! Como estiveram juntos fascismo e comunismo. Um atribuía ao Estado a tarefa de eliminar os cidadãos, suas vontades, sua individualista; o outro, ao partido.
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De Reinaldo Azevedo / Veja

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