FORTALEZA - Cerca de 5 mil trabalhadores da construção pesada
entraram em greve na manhã desta segunda-feira, 4, paralisando grande
parte das obras de mobilidade urbana e saneamento em Fortaleza, Região
Metropolitana e interior do Ceará, segundo o Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de
Terraplenagem em Geral no Estado do Ceará (Sintepav-CE).
A entidade havia afirmado, em comunicado à imprensa, que pelo menos 8
mil entrariam em greve hoje. Mas, quando contestada sobre o total dos
empregados paralisados nesta segunda-feira (5,05 mil), a assessoria de
imprensa afirmou que trabalhadores da usina termelétrica do Porto do
Pecém poderão entrar em greve na quarta-feira. O número de 8 mil foi
dado pelo sindicato, segundo a assessoria, para pressionar as empresas.
De acordo com o Sintepav-CE, os motivos para a paralisação são o não
cumprimento da data base, em abril, e o impasse nas negociações. "Os
trabalhadores cruzaram os braços e foram para a casa, paralisando boa
parte das obras", diz o presidente do Sintepav-CE, Raimundo Gomes.
A greve afeta cinco obras do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), do governo federal, conforme a assessoria do sindicato: o Metrô
de Fortaleza (Metrofor), as obras de saneamento do Centro de Tratamento
de Água e Esgoto do Ceará, a transposição do Rio São Francisco em
Mauriti e as rodovias BR-116 e BR-222.
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De Jornal Estadão
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