Dos R$ 6,8 bilhões anunciados em junho para elevar o volume de encomendas para a indústria nacional neste ano, pouco mais de 10% começaram a ser utilizados.
Até o último dia 25, segundo levantamento feito pela Folha, apenas R$ 727 milhões haviam passado pela primeira etapa formal do gasto orçamentário, chamada no jargão técnico de empenho. Antes do empenho do dinheiro, os ministérios não podem contratar os fornecedores.
O programa prevê aquisições de artigos tão diversos quanto móveis escolares, motocicletas para a polícia rodoviária, vagões de trem, ambulâncias e veículos blindados para o Exército.
Como ampliam a capacidade de prestação de serviços, compras do gênero são classificadas, ao lado das obras de infraestrutura, como investimentos -modalidade de despesa que o governo Dilma Rousseff tem tido dificuldade em elevar.
Esse tipo de gasto depende de planejamento, análise de projetos e licitações, o que geralmente torna sua condução mais lenta.
Ainda assim, o pacote das máquinas mostra desempenhos muito diferentes entre órgãos e ações.
De Gustavo Patu, FOLHA
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