Um volume inédito de dinheiro oriundo da América Latina está alimentando uma era de ouro para o luxo em Miami.
O apetite chinês por commodities produzidas na América do Sul, como petróleo, soja, cobre e trigo, criou um fluxo de riqueza que encontra, em uma Miami renascente, seu playground favorito. E, embora a cidade tenha sido durante décadas um entreposto da classe média latino-americana, um boom cultural recente e a leva de imóveis nobres que a explosão da crise imobiliária americana deixou órfã ajudam a atrair para ali representantes da nata latino-americana.
"A Flórida está bombando", disse Paulo Bacchi, presidente da fabricante brasileira de móveis Artefacto, que tem duas lojas na região de Miami, incluindo uma no Village of Merrick Park, um shopping center de luxo em Coral Gables popular entre estrangeiros. Cerca de um terço dos clientes da Artefacto na região são brasileiros que têm casa em Miami. Outro terço é formado por venezuelanos que se radicaram na Flórida para escapar da Revolução Bolivariana de Hugo Chávez. Bacchi, cujas lojas trabalham com incorporadoras e decoradores para mobiliar residências inteiras de clientes abastados, pretende abrir uma terceira loja em julho em Doral, uma cidade a oeste da região metropolitana de Miami na qual vivem muitos venezuelanos de alta renda.
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De THE WALL STREET JOURNAL
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