quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
CELSO MING: A inflação assusta
O Banco Central já esperava uma esticada na inflação de janeiro, mas não tanto.
Já avisara que havia pressões "no curto prazo", mas os números do mês surpreenderam até mesmo os analistas independentes, como indicam as pesquisas.
A inflação não saltava para níveis superiores a 6,0% em 12 meses desde janeiro de 2012 (veja gráfico). E isso acontece mesmo depois de colocada em marcha operação de represamento dos reajustes, como acontece com os preços dos combustíveis e com as tarifas do transporte público.
Aumenta a desarrumação dos fundamentos da economia, que enfrenta agora uma síndrome multicontraditória de inflação progressiva, atividade econômica fraca (ou em retração), pleno emprego e consumo aquecido.
As autoridades não reconhecem que esteja equivocada a estratégia de incentivo ao consumo num quadro de custos crescentes para o setor produtivo. Preferem afirmar que esses desajustes são normais e temporários depois das mudanças de fundo da economia, como as que derrubaram os juros básicos (Selic) e providenciaram a desvalorização cambial (alta do dólar) perto de 20%. (...)
De Celso Ming, Portal ESTADÃO
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