RAMALLAH, Cisjordânia - Milhares de pessoas acompanharam nesta segunda-feira o funeral do palestino Arafat Jaradat, que morreu em uma prisão israelense. Homens mascarados dispararam para o alto na aldeia de Saeer. A quilômetros dali, cerca de cem palestinos entraram em confronto com soldados israelenses diante de uma prisão, enquanto dez foram baleados na cidade de Beitounia, na Cisjordânia. A tensão elevada após a morte de Jaradat, que segundo a autópsia palestina teria sido torturado, elevou o temor da explosão de uma terceira intifada.
- Sacrificamos nossas almas e sangue por você, nosso mártir - gritavam durante o funeral.
De acordo com autoridades palestinas, Jaradat, um funcionário de posto de gasolina de 30 anos, foi torturado durante um interrogatório. Autoridades israelenses, no entanto, afirmaram que ainda não há conclusões sobre a morte e que era necessária a realização de mais testes.
O ministro de Segurança Interior, Avi Dichter, advertiu que poderia começar outro levantamento se as confrontações com manifestantes palestinos causassem mais mortes. O presidente Palestino Mahmoud Abbas alertou em um comunicado que Israel não "brincasse com a vida dos palestinos".
- Nós não permitiremos que eles brinquem com a vida de nossos filhos - disse Abbas durante uma cerimônia em homenagem aos palestinos mortos durante um atentado em um centro de pesquisa palestino em Beirute em 1983. - Nós não vamos permitir permaneçam atrás das grades devido a acusações infundadas - acrescentou...
De jornal O GLOBO
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