Os 115 cardeais que participarão do conclave fecharam as portas da Capela Sistina por volta das 17h30 no Vaticano (13h30 em Brasília). No local, os religiosos ficarão em clausura até definir o substituto do papa emérito Bento 16, que renunciou em 28 de fevereiro.
A cerimônia de entrada começou por volta das 16h15 (12h15 em Brasília) com uma oração inicial na Capela Paulina. No ritual, o cardeal Giovanni Battista Re, purpurado que presidiu o ato, lembrou aos colegas que eles estão no Vaticano para escolher o novo pontífice.
Em seguida, foi feita uma procissão, que atravessa a chamada Sala Régia para chegar à Capela Sistina, que fica ao lado da Paulina. Após o fim do cortejo, cada um se posicionou em seus lugares e, em seguida, tomou o juramento para participar da eleição.
O último passo foi o fechamento da capela, o chamado "extra omnis", quando os cardeais pedem a saída de todos os que não são cardeais. A partir deste momento, os religiosos ficarão reclusos para escolher o novo comandante da Igreja Católica.
No período, que pode durar dias, a única comunicação sobre as decisões tomadas no conclave é feita pela fumaça que sai da chaminé da capela.
A fumaça é produzida pelas queima das cédulas de votação. Se for da cor preta, não houve decisão sobre o novo pontífice. Caso seja de cor branca, os sinos da Basílica de São Pedro soarão, em sinal de que o papa foi escolhido.
A previsão é que as votações comecem ainda nesta terça-feira e que o primeiro resultado saia por volta das 20h (16h em Brasília), quando as cédulas devem ser queimadas. A primeira votação costuma servir como uma espécie de peneira para selecionar os candidatos que vão polarizar a disputa, pelo que a fumaça deverá ser preta.
Os últimos 15 conclaves levaram no mínimo dois dias, mas analistas especulam que a escolha do novo papa deva terminar em cinco dias. Em 2005, o cardeal Joseph Ratzinger foi escolhido como papa em três dias de votação.
...
De ornal FOLHA DE SÃO PAULO
Nenhum comentário:
Postar um comentário