Uma ligação de um morador de Watertown, na região metropolitana de Boston, ajudou a polícia a cercar e capturar Dzhokhar Tsarnaev, o segundo suspeito de envolvimento no atentado de Boston, na noite desta sexta-feira. O comissário da polícia de Boston, Ed Davis, disse que um homem que havia ficado o dia todo em casa saiu por alguns momentos e viu manchas de sangue em um barco que estava em um quintal perto de sua casa. Ele então levantou a lona "e viu um homem coberto de sangue". Em seguida, o morador recuou e telefonou para a polícia.
Cerco final - O comissário afirmou que, mesmo sangrando, Dzhokhar ainda trocou tiros com os policiais, de dentro de seu esconderijo. O suspeito não tinha explosivos com ele no momento da captura. Dzhokhar, de 19 anos, estava escondido na Franklin Street, fora do perímetro coberto pela polícia ao longo do dia, quando as autoridades disseram que foram feitas buscas porta a porta. Após a prisão, ele foi levado em estado grave para o hospital. A polícia suspeita que os ferimentos de Dzhokhar possam ser da noite de quinta, quando ele e o irmão, Tamerlan, trocaram tiros com a polícia. Apesar da condição crítica do suspeito, o FBI pretende interrogá-lo o mais rápido possível.
De acordo com o jornal Boston Globe, durante o cerco final de mais de uma hora ao quintal onde estava o suspeito, a polícia usou um helicóptero equipado com uma câmera com sensor infravermelho para monitorar os movimentos de Dzhokhar dentro do barco. Bombas de luz, armas não-letais utilizadas para atordoamento, também foram usadas na aproximação. O maior temor das forças de elite na última parte da caçada era de que o suspeito estivesse com uma bomba presa ao corpo e pudesse cometer suicídio, algo que acabou não se confirmando.
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De revista VEJA
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