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Líder do governo da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o petista José Guimarães também lucrou bastante ajudando os corruptos. Para desgraça de Guimarães e de seus colegas petistas que se locupletaram do dinheiro público, Romano, logo depois de preso, fechou um acordo de delação premiada. Uma das suas qualidades, agora se sabe, era a organização. Romano guardava notas fiscais, minutas de contratos e até cópias dos cheques que repassava aos corruptos a título de propina.
Romano contou aos procuradores do Ministério Público que o deputado José Guimarães havia usado sua influência política junto ao Banco do Nordeste para destravar um negócio milionário. Em troca, recebeu 95.000 reais de propina em dois cheques - um de 30.000 reais e outro de 65.000. Além de descrever o golpe e a participação de Guimarães, Romano apresentou a cópia do cheque. No canhoto do talão, ele registrou a natureza do gasto: "despesas gerais JG", de José Guimarães...
Romano contou aos procuradores do Ministério Público que o deputado José Guimarães havia usado sua influência política junto ao Banco do Nordeste para destravar um negócio milionário. Em troca, recebeu 95.000 reais de propina em dois cheques - um de 30.000 reais e outro de 65.000. Além de descrever o golpe e a participação de Guimarães, Romano apresentou a cópia do cheque. No canhoto do talão, ele registrou a natureza do gasto: "despesas gerais JG", de José Guimarães...
De Robson Bonin, VEJA.COM
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