A ideia do Planalto é não interferir diretamente na escolha do sucessor de Cunha, principalmente porque todos os postulantes ao cargo, até agora, são de partidos da base do governo.
Aliados do presidente em exercício Michel Temer esperam que as candidaturas, que hoje somam 13, se afunilem. “Quem tiver capacidade de buscar o consenso em seu partido, sairá na frente, neste processo de sucessão, assim como o partido que tiver capacidade de aglutinar mais legendas em torno do seu candidato, certamente poderá liderar o processo”, disse um interlocutor direto de Temer, salientando que a hora é de “aguardar um pouco os acontecimentos para saber para onde a maré vai levar e vai esperar afunilar as candidaturas”.
No Planalto, a avaliação é de que “o momento do governo tem de ser de observação para que não saia “chamuscado ou até derrotado” nesse período. A intenção é ter tempo de sentir o pulso dos acontecimentos, aguardando as negociações dos partidos em torno dos nomes. “Há uma divisão muito grande entre os partidos da base aliada e, se o Planalto entrar opinando neste momento, pode acabar prejudicado”, disse outro interlocutor presidencial, lembrando que “o momento é de muita conversa, de muito diálogo”...
De Brasil, ISTO É
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