O comandante Schettino (foto acima) negou que seu diálogo com a Capitania dos Portos tenha sido escrito por Roberto Benigni.
COSTAS LARGAS - "O capitão terá amplo direito de defesa porque nada está provado", afirmou ontem a presidenta Dilma Rousseff ao sair do Lago Norte de pé-de-pato. "Não podemos deixar que a imprensa linche um inocente apenas com base em gravações definitivas em que se nega a cumprir suas funções ." Fontes submersas garantiram ao i-Herald que Dilma incluirá Francesco Schettino na Reforma Ministerial. "Temos vaga no Ministério da Pesca Submarina. Mas deixei avisado: se é pra afundar, que leve junto o PMDB", tergiversou a mandatária da nação.
A presidenta teria tomado conhecimento dos predicados de Schettino poucas horas depois do naufrágio do transatlântico Costa Concordia. Como a Capitania dos Portos italiano não conseguisse convencê-lo a retornar ao navio, o primeiro-ministro italano Mario Monti apelou para o Planalto. “A senhora é a nossa última esperança”, disse. Dilma pediu para que pusessem Schettino no telefone. Ao ser informada de que ele já estava na linha, a presidenta disse apenas: “Meu querido...”
Testemunhas da cena contaram que antes mesmo de a presidenta continuar, Schettino pulou na água e desapareceu na noite fria. Chegou ao navio 48 segundos depois, batendo o recorde mundial de Cesar Cielo.
O premiê Monti aproveitou para negar que o euro também tenha naufragado. "Antes da canoa virar, pedimos para a Angela Merkel fazer contrapeso", informou.
De Revista Piauí
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