Rosane Collor reapareceu em grande estilo. Em nome de Jesus, foi ao “Fantástico” pedir o aumento da pensão que Fernando lhe paga.
A ex-primeira-dama está indignada. Contou que tem amigas divorciadas
recebendo R$ 40 mil de pensão, e nenhuma delas é ex-mulher de senador ou
de ex-presidente da República. Rosane está sobrevivendo com míseros R$
18 mil que Collor lhe dá.
Esse flagrante de desigualdade social há de comover o Brasil.
E vem revelar a penúria dos herdeiros do esquema PC, provando que a
gangue da Casa da Dinda era um grupo colegial perto dos profissionais de
hoje.
Paulo César Farias extorquia empresários para reforçar o caixa
presidencial e usava a LBA para empregar aliados. Santa inocência. Esse
prontuário hoje não derrubaria nem o topete da presidente.
Carlinhos Cachoeira, o PC do século 21, mandava no Dnit – um dos órgãos mais ricos do governo federal. Dnit cujo diretor atendia a um emissário do PT para coletar verbas para a campanha de Dilma Rousseff.
Cachoeira era sócio clandestino da empreiteira que dominava o PAC,
principal programa de obras do governo popular. Enquanto repassava
dinheiro a empresas fantasmas do bicheiro, a empreiteira Delta recebia imunidade do governo
Dilma – cometendo superfaturamentos em série sem ser afastada do PAC.
Diante de um esquema desses, PC e Collor ficariam assistindo de calças curtas e chupando pirulito.
Chega a dar pena de Rosane e seu
marido trancados no porão fazendo magia negra contra os inimigos,
vendo-se que hoje basta a presidente demitir meia-dúzia de aloprados
para enfeitiçar toda uma nação (ou uns 80% dela).
O casal Collor não conhecia os poderes da magia vermelha.
Cachoeira é defendido pelo ex-ministro da Justiça de Lula e a CPI dá
vida mansa à Delta e aos seus padrinhos federais. Profissionalismo é
isso aí. Daqui a dez anos, nenhuma herdeira do esquema vai precisar
mendigar aumento de pensão em público.
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