terça-feira, 28 de maio de 2013

Confiança do Comércio registra queda pelo quinto mês consecutivo


O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas evoluiu desfavoravelmente no trimestre findo em maio, ao registrar queda de 3,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este é o quinto mês consecutivo de piora nesta base de comparação: em abril, a variação interanual do Indicador Trimestral havia sido de -2,9%.
O resultado sinaliza que a atividade econômica do setor continua em ritmo menos intenso que no mesmo período do ano passado. Após seis meses de resultados positivos, a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM) registrou queda de 2,6% em maio. Em abril, a taxa havia sido de 0,7% na mesma base de comparação. Em relação aos próximos meses, as expectativas melhoraram um pouco: a taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -5,2% para -4,3% entre abril e maio.
No Varejo Restrito, ocorreu a sexta piora consecutiva da taxa interanual trimestral, que passou de -4,0%,em abril, para -6,2%, em maio. O segmento Veículos, Motos e Peças continua avançando, com taxas de 0,7% e 4,2%, respectivamente, nos mesmos períodos. Em Material para Construção, houve ligeira melhora, com taxas de -6,3% e -4,8%. O melhor desempenho destes dois segmentos propiciou uma evolução relativamente mais favorável do varejo no conceito Ampliado. As taxas de variação interanual passaram de -3,6% para -4,5%. No Atacado, houve recuo de 1,9%, em maio, após queda de 1,6%, em abril.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) retrata a percepção em relação à demanda no momento atual. Na média do trimestre findo em maio, 16,3% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 19,3%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 19,6% e 20,1%, respectivamente.
Entre abril e maio, na comparação interanual trimestral, o indicador que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de -6,6% para -4,8%.

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