domingo, 14 de julho de 2013

Assembleia de Alagoas vira feudo de poucas famílias que levam maior parte da folha

As denúncias de corrupção no Poder Legislativo de Alagoas, feitas pelo deputado JHC ao Ministério Público, com milhares de páginas em um cd, contemplam alguns servidores que recebem até cinco vezes somente no dia 28 de fevereiro de 2011. Na lista de funcionários com respectivas contas bancárias, que a Caixa Econômica Federal entregou ao deputado por força de decisão judicial, consta esposas, irmãos, todo tipo de parentes recebendo dinheiro público da Assembléia Legislativa de Alagoas.
Até o ex-deputado João Caldas da Silva, matrícula 51.395, pai do denunciante, recebe dinheiro da Assembléia Legislativa, mais precisamente R$ 3.887,95 líquidos. É de se notar que na folha de pagamento de fevereiro de 2013, em posse do EXTRA, o mesmo servidor percebe a quantia bruta de R$ 13.686,44. Com redutor de R$ 4.051,19, o ex-deputado percebeu a quantia de R$ 9.635,25. Também constam na folha de fevereiro de 2011 os nomes de Mirela C L Siqueira, esposa do deputado João Beltrão de Siqueira, com salário líquido de R$ 6.903,48, Silvânia Batinga da Silva, esposa do deputado Marcos Barbosa, com vencimento líquido de R$ 3.997,15.
Das listagens, tanto de fevereiro de 2011 quanto de fevereiro deste ano, consta nomes conhecidos. É o caso do deputado Ricardo Nezinho, que tem as irmãs Raulene Pereira M dos Santos (esposa do ex-deputado Marcelino Alexandre, de Arapiraca), Rutineide Pereira de Melo, os irmãos José Rodolfo Pereira Melo e José Ronaldo Pereira Melo (este médico e servidor da Unidade de Emergência de Arapiraca), além do cunhado José Ernesto dos Santos Filho. Todos os parentes do deputado Ricardo Nezinho recebem o teto do Legislativo, que é de R$ 9.570,16 cada um deles.

De improbidade, EXTRA DE ALAGOAS

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