O trajetória percorrida pela bala até encontrar a sua vítima, que na
maioria das vezes não espera que isto ocorra com ela, é muito curta, não dar tempo de imaginar nem mesmo lembrar de nada, muito menos que o elemento ativo desta tragedia poderia, quem sabe, ser um filho, irmão ou parente seu ou de alguém próximo, mas
pelo semblante do autor juvenil e seu trejeito de criança.
Não dar para imaginar que passa na cabeça da vítima
naquele momento final, mas a perpetuação de sua agonia não ficará com seu algoz e
sim com as famílias dos personagens que participaram desta cena capital, na busca de respostas para o entendimento dos reais motivos.
O autor desta e talvez de outras tragédias, se descoberto
for, não terá problemas em deslembrar de tal episódio, e caso ainda sobre algum
resquício na sua memória o estado buscará uma forma de deletar tais registros.
Em resumo somos vítimas deste enredo mal escrito por nossas
autoridades.
Julio Cunha
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