Conforme já anunciado pelo relator, que dizia haver indícios “muito fortes” contra o pemedebista, o parecer é pela admissibilidade da representação de PSOL e Rede pela cassação de Cunha por omissão de patrimônio e por mentir à CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior.
O relatório será discutido no Conselho de Ética, onde aliados do pemedebista pretendem pedir vistas do processo. Com isso, é provável que a votação do parecer fique apenas para a próxima semana. Aprovado o parecer pela admissibilidade, inicia-se a fase de acusação e coleta de provas, além de apresentação de documentos pela defesa. O processo todo tem 90 dias para ser concluído, prazo que deve se esgotar até abril de 2016.
Se o parecer pela admissibilidade for rejeitado pelos aliados do pemedebista, os deputados que fazem oposição a Cunha podem recorrer ao plenário, com o apoio de pelo menos 52 deputados número que, em tese, não seria difícil de conseguir após o PSDB, com 54 parlamentares, romper com o presidente da Câmara. Neste caso, o parecer pela admissibilidade seria votado diretamente em plenário, que decidiria sobre a continuidade, ou não, do processo.
De Por Raphael Di Cunto, VALOR
De Por Raphael Di Cunto, VALOR
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