A França é o país ocidental mais ameaçado pelos jihadistas. Em guerra contra os radicais em várias frentes, os atentados contra o Charlie Hebdo e o supermercado Hiper Cacher, que custaram a vida de 17 pessoas, foram um dramático chamado de alerta. Desde então, o país livrou-se por pouco de oito atentados, pelo menos dois deles programados para causar verdadeiras matanças. Quase 2.000 cidadãos franceses viajaram para a Síria ou o Iraque – muitos via Barcelona ou Madri – e 500 já empunham as armas.
Os aspirantes ao combate aumentaram 212% só este ano. E o dado mais preocupante: entre 200 e 300 retornaram da Síria e do Iraque. O medo de um novo grande atentado estava no ar. O procurador da República François Molins chegou a falar da iminência de um 11 de setembro à francesa...
De internacional, Gabriela Cañas, EL PAÍS
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